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Eficiência Energética





ILUMINAÇÃO EFICIENTE



A iluminação representa uma parte importante da factura energética nos dias de hoje.

O recurso a equipamentos de elevada eficiência energética torna-se por isso um imperativo. A nível europeu foram estabelecidas normas que conduziram ao banir (phase-out) das lâmpadas de incandescência que já não podem ser produzidas ou comercializadas. Os balastros ineficientes foram também banidos, restando apenas os eletrónicos. As lâmpadas de vapor de mercúrio de alta pressão desde 2016 foram também retiradas de mercado. Outras se seguirão, conduzindo à utilização de equipamentos cada vez mais eficientes.

Possuímos hoje um conjunto de soluções que poderão ser de capital importância para a redução da sua factura energética. Dentre estas destacam-se as lâmpadas de LED’s, de Indução, de Iodetos Metálicos e outras.

Lâmpadas de LED’s



As lâmpadas de LED’s (Light Emission Diode) têm sofrido uma evolução relevante nos últimos tempos. Com a evolução da tecnologia dos LED’s (MICROLED, COB e outras), a eficiência passou para valores superiores aos 100 lumen por Watt, lm/W, enquanto a eficiência dos LED’s convencionais se situava nos 80 lm/W. As cores da luz são variadas, desde a luz branca fria (6000 a 7000 ºK) até aos tons mais quentes (2800 ºK). Os tons normais da luz branca também se conseguem facilmente com temperaturas de cor em torno dos 4000 a 4500 ºK.

A duração é outro factor relevante, segundo os fabricantes pode atingir as 50.000 horas (15 anos trabalhando 10 horas/dia).

São indicadas praticamente para todos os tipos de iluminação, com uma grande variedade de lâmpadas e luminárias que em muitos casos substituem directamente outros tipos de lâmpadas convencionais. Em sistemas autónomos porque possuem baixas potências para rendimentos elevados, reduzem a potência de geração e a capacidade das baterias, tornando os sistemas economicamente mais acessíveis.

Existem hoje lâmpadas LED para substituição de lâmpadas fluorescentes tubulares e para todo o tipo de lâmpadas e suportes (casquilhos), desde o E14, E27, G5.3, G9, GU10, G11, G24, R7s, etc.

Lâmpadas diversas de LED’s







Também no capítulo da iluminação por LED’s existe uma gama muito diversa de aparelhos com incorporação daquele tipo de lâmpadas, tanto para iluminação doméstica, como para iluminação industrial ou iluminação pública.

Armaduras diversas com LED’s









Iluminação Pública



Boa parte da energia gasta em iluminação regista-se na iluminação de espaços públicos, nomeadamente em:

• Iluminação de vias e monumentos
• Sinalização de trânsito, em sinalética e semáforos.
A fatura energética com iluminação a suportar pelo erário público é normalmente elevada. Existem hoje várias soluções que conduzem à racionalização e à eficiência da iluminação, tais como:
• Substituição das luminárias com lâmpadas de descarga por outras com lâmpadas LED, obtendo-se reduções de consumo que podem ir até 50%;
• Regulação da iluminação face às condições naturais de luminosidade – ao entardecer, a iluminação activa-se e aumenta progressivamente a sua intensidade com a diminuição da luz solar, evitando assim consumos desnecessários;
• Diminuição da intensidade luminosa, nas horas mortas (entre as 2h30 e as 5h30 por exemplo), desligando luminárias de forma alternada ou reduzindo o fluxo luminoso, mantendo as condições mínimas de segurança;
• Implementação de sistemas de controlo dinâmicos, que fazem a gestão do fluxo luminoso em função da presença rodoviária ou humana.

Exemplo de iluminação com lâmpadas de LEDs e de Sódio







Sinalização e gestão de tráfego



A tecnologia LED é também utilizada nos semáforos de gestão de tráfego, sendo uma solução mais eficiente que permite poupança de energia de cerca de 80%, comparativamente com as lâmpadas incandescentes ainda permitidas no mercado.

Além da eficiência energética e da redução das emissões de CO2, as vantagens dos LED estendem-se às questões de segurança e aos custos de manutenção. A primeira, porque o alcance do feixe luminoso é superior, o que permite que seja visto em piores condições atmosféricas. Também os custos de manutenção diminuem significativamente, porque a vida útil de um LED pode chegar a 100.000 horas ou cerca de 11 anos de utilização contínua. Adicionalmente, ao contrário do que acontece actualmente com os semáforos que utilizam lâmpadas incandescentes, o facto de um LED avariar, não significa que o semáforo fique inutilizado pois fica ainda com grande quantidade de LEDs operacionais.

Semáforos e sinal de peões com lâmpadas LED







AUDITORIA ENERGÉTICA



Unidades Industriais e outras - SGCIE



Com as alterações climáticas operadas no planeta foi necessário tomar medidas que visem a redução de certos hábitos altamente prejudiciais ao ambiente. Em Portugal, entre outras medidas transpostas das diretivas comunitárias, foi estabelecido um Plano de Ação para as Alterações Climáticas, PLNALE, levando à produção de diversa legislação sobre a matéria.

A legislação Portuguesa, nomeadamente através do Decreto Lei n.º 71/2008, de 15 de Abril, que regulamentou o Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de Energia, SGCIE, impõe medidas especiais para consumidores de energia com valores iguais ou superiores a 500 toneladas equivalente de petróleo (≥ 500 tep) por ano. Quem se enquadrar neste escalão de consumo de energia (incluiu combustíveis, eletricidade e outros), tem obrigatoriamente de implementar um Plano de Racionalização de Energia (PRE) com medidas de racionalização que conduzam à redução de consumos.

Através de auditorias energéticas à instalação podem ser encontradas áreas de melhoria que em muitos casos, com medidas de correcção apropriadas, conduzem a significativos ganhos energéticos, compensando largamente o investimento feito nas medidas correctivas.

Certificação Energética



À luz da lei é obrigatória, a certificação energética dos edifícios, tendo sido implementado o Sistema de Certificação Energética, SCE, coordenado pela ADENE. Existem diversos diplomas legais que legislam sobre a certificação energética de edifícios, entre eles os Decretos-Lei n.º78, 79 e 80 de 2006. O Certificado emitido pela ADENE em sequência do relatório da auditoria efectuada por um Perito Qualificado é uma espécie de bilhete de identidade energético do edifício ou fracção.

GESTÃO DE ENERGIA



Segundo a Norma ISO 50001, transposta para o direito nacional através do IPQ, passa a ser importante nuns casos e obrigatório noutros a existência de um “Gestor de Energia” nas empresas visando a monitorização dos consumos de energia e o fomento de medidas tendentes à sua redução.

É mais um contributo para a implementação de medidas de redução do impacto no ambiente aos mais diversos níveis: emissões de gases de efeito de estufa, GEE, consumo de combustíveis fósseis, eficiência energética, entre outras.